ARLA/CLUSTER: Apresentação e avaliação do ano de vigência do DL nº 53/2009

José Miguel Fonte etjfonte ua.pt
Quinta-Feira, 1 de Abril de 2010 - 00:11:55 WEST


Viva,

Pedro Ribeiro escreveu:
>
> Desde já agradeço as comentários enviados à minha mensagem quer na 
> maillist quer a nível pessoal.
>
> Já fiquei esta manhã com o "CR7ABP"
>
    Não dá sequer para dizer parabéns porque esse indicativo para pouco 
dá. Mesmo que possa transmitir na presença de algum colega de classe 
superior, as bandas(modos) onde o poderá fazer são de interesse 
reduzido. Até os miúdos no Jamboree (ou da CS2GVA, têm novo indicativo 
que não me recordo) podem fazer mais que o colega.

Hilariante...

> Esperava ter ficado claro que não estava a pedir uma excepção para mim 
> ou para pessoas em condições idênticas mas porque senti que algumas 
> pessoas o assumirem, volto a reforçar a ideia.
>
    Não é excepção, é mesmo uma generalização presenta na lei que está a 
faltar.
> Concordo com o facto da formação técnica ser só uma componente do 
> radio-amadorismo e insuficiente só por si, mas, a formação social/de 
> comunidade não são os dois anos de "simplex" que irão conseguir 
> desenvolver.
    O conhecimento teórico é praticamente o único factor de distinção 
entre classes. Andam a bater no ceguinho... colega Pedro, o pouco que 
lhe falta, provavelmente, saber são algumas normas sobre como se 
efectuam contactos entre amadores. Algo que mesmo assim, uma grande 
maioria dos colegas, ignora ou nem sequer sabe.
> Quem não sabe, cala-se ou fala o mínimo que pensa saber para ir 
> aprendendo e tem de aceitar as chamadas de atenção justificadas dos 
> mais experientes, era isso que pretendia fazer caso me fosse permitido 
> de imediato o TX.
>
    Escutar é sempre interessante mas não vejo razão para este limite no 
tempo.
> Em relação aos 2 anos em escuta, se um tipo é socialmente incompatível 
> (esses costumam ser persistentes, conheço alguns), não é isso que o 
> vai desmotivar, provavelmente nem precisa de licença, basta um radio 
> dos chineses e disparar "patilhadas" e sobre-modulações ...
>
    Exacto...
> Há dias falei com pessoas da direcção de uma associação e que 
> manifestaram também um desagrado generalizado com as exigências para a 
> CLasse 1 serem actualmente de conhecimentos de profissional e não de 
> amador. A motivação/desmotivação da adesão à comunidade devido as 
> regras absurdas (tal como escrevi na mensagem à ML) é outro aspecto 
> que acho merecer uma discussão generalizada para que nas próximas 
> reuniões que tenham (associações) com a ANACOM possam defender 
> devidamente os actuais associados bem como a sobrevivência.
> Se não se proporcionarem as condições e motivação mínima para os 
> interessados, não teremos amadores dentro de poucos anos dada a idade 
> media que estimo para a "população" radio amadora.
>
Pois, agora o conhecimento para a classe 1 é difícil... Antes, era o 
código morse...
> Na fase em que estou, mexidas na lei não irão aparecer com certeza em 
> a tempo de me beneficiar mas pensando nos próximos em situação 
> idêntica, acho que merece o esforço pensarmos no assunto.
>
> Pedro Ribeiro.
A média anda pelos 8-10 anos... Lá para 2017-2019...

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