FW: ARLA/CLUSTER: Boletim Radiodifundido em D-STAR.
João Gonçalves Costa
joao.a.costa ctt.pt
Quarta-Feira, 9 de Setembro de 2009 - 17:29:15 WEST
Prezado Matias,
Apesar da minha indisponibilidade para participar no fórum, houve uma "alma caridosa " que me fez chegar esta mensagem, por motivos óbvios.
Bem haja essa franqueza e bem dita opinião.
De toda a forma a ideia não é original.
Logo na primeira série do Boletim Radiodifundido, isto é, há uns anos atrás, foram ponderadas duas possibilidades... uma versão em telegrafia e outra em PSK-31 ou RTTY.
A maior dificuldade advinham do facto de ter que ser feito um esforço extra de adaptação das notícias, dado que para telegrafia a extensão de certas matérias era simplesmente impraticável.
As dificuldades menores prendiam-se com a escolha de frequência e com o telegrafista, uma vez que a minha rudimentar técnica nas artes telegráficas iria ser a ruína de qualquer tentativa ( e certamente o gozo dos experimentados colegas do " pica pau " ).
Naquela altura as emissões eram feitas a partir da Serra da Arrábida, o que implicava a deslocação em viatura por mais de 50 quilómetros até lá, incluindo a tradicional montagem de todos os artefactos que constituíam a estação, em particular a antena(s), baterias ( por vezes um gerador ), amplificador de potência, ligações, etc, etc, etc.
O local não inspirava segurança a seguir ao pôr-do-sol e as inclemências do clima ( sobretudo o vento e o frio ) tinham forçosamente que ser ultrapassadas, pois no primeiro Sábado do mês, durante vários anos... lá estivemos no alto da Serra.
Digo estivemos, porque a generosidade e simpatia sem limites de alguns colegas que faziam questão de se fazerem presentes, superavam todos os contratempos e serviam de forte motivação.
Fizeram-se algumas experiências espectaculares e mesmo uma transmissão em ATV ( televisão de varrimento rápido ).
A telegrafia estava de facto na lista... mas foi sendo ultrapassada sucessivamente em diversas experiências por outras modalidades de emissão, talvez por falta de um OM que aparecesse lá um dia e me pedisse as folhas para transmitir as notícias com a chave.
Hoje até poderíamos optar pelo computador para o efeito, pelo que esta mensagem foi de facto um óptimo incentivo.
Presentemente só necessitamos de um colega que nos diga - mandem-me lá as notícias que eu dou à chave - ( e nem precisa de ser no mesmo dia da emissão em telefonia ).
A frequência fica ao critério do telegrafista, conforme a sua estação possa corresponder às nossas expectativas, ou seja, a faixa dos 80 metros ou a dos 40 metros para um serviço nacional e a dos 20 metros para um serviço internacional... salvo melhor opinião.
Matias e restantes leitores, volto a afirmar que a responsabilidade está do vosso lado.
Tenho feito vários apelos à colaboração e aqui vai mais um.
Quem tiver paciência e condições técnicas para expandir a rede de emissoras no segundo Sábado do mês ( ou em diferido uns dias depois )... será sempre bem-vindo(a).
De momento faz-nos muita falta uma ( ou mais ) estação( ou estações ) para a faixa dos 20 metros e para a faixa dos 40 metros, mas todos são importantes.
E se aparecerem duas estações para os 20 metros e nenhuma para os 40 metros ?
Óptimo... fantástico !
Num mês transmite uma e no seguinte a outra. Dessa forma até é menos "pesado " para ambas. Quando uma estiver de férias, a outra avança e assim sucessivamente.
Como excelente seria também aparecer um voluntário que tomasse conta da telegrafia... eu até lhe resumia as notícias para que a emissão fosse comparável à de telefonia em duração.
Dito isto, meus amigos, quem quiser tentar as modalidades digitais, seja em que frequência for, leva com a mesma dose... sejam todos bem-vindos a bordo porque fazem cá muita falta !
Um abraço cordial e os meus melhores 73's Miguel ( CT1ETL )
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