=?iso-8859-1?Q?RE:_ARLA/CLUSTER:_Zeca, _tu_passa-me_no_CW_sen=E3o_n=E3o_?= és Homem.
João Gonçalves Costa
joao.a.costa ctt.pt
Quinta-Feira, 7 de Maio de 2009 - 19:57:28 WEST
Querem lá ver isto ?!?!? Então não é óbvio que quem não ficou aprovado na prova de telegrafia não merece sequer a cidadania Portuguesa, quanto mais ser radioamador em Portugal...? Talvez, quando muito e condescendentemente um medíocre operador de rádio.
Durante uns tempos, existiram por ai umas figurinhas que diziam só falavam com radioamadores de duas letras, mas AFS tem três...
Será que causa das coisas, destas e das outras, também ensinou o código Morse aos seus filhos mesmo antes deles aprenderem a ler. Veja lá....
Sabe, a farinha Amparo já passou há história, agora o que é correcto é a farinha Maizena e digo-lhe como o outro disse ao vizinho, ainda tem de "comer muita papa Maizena" para lhe chegar aos calcanhares.
João Costa, CT1FBF
-----Mensagem original-----
De: cluster-bounces radio-amador.net [mailto:cluster-bounces radio-amador.net] Em nome de Vítor Oliveira
Enviada: quinta-feira, 7 de Maio de 2009 19:17
Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: Zeca, tu passa-me no CW senão não és Homem.
Mais uma vez o Sr. cai na confusão entre radioamador e operador de rádio.
Como radioamadores, todos nós somos iguais. Um radioamador é um detentor de uma licença de radioamador. Um operador de rádio é mais qualquer coisa! A propósito, o Sr. assina-se como ct1. Será que fez CW ou também tirou a carta na farinha amparo, ou beneficiou de passagens administrativas como tantos?
Vítor Oliveira - CT1AFS
----- Original Message -----
From: "João Gonçalves Costa" <joao.a.costa ctt.pt>
To: "'Resumo Noticioso Electrónico ARLA'" <cluster radio-amador.net>
Sent: Thursday, May 07, 2009 4:50 PM
Subject: ARLA/CLUSTER: Zeca, tu passa-me no CW senão não és Homem.
Prezados colegas,
Nos meus quase 50 anos de existência, já tive o prazer e a tristeza de
assistir a algumas histórias que para mim, eram e são, um misto de patéticas
quanto de ridículas.
Nesta questão do CW, que tantos e-mails gerou neste fórum, fez-me recordar a
história do meu colega de tropa Zeca Dinis.
O Zeca Dinis era um franzino transmontano oriundo de uma das mais recondidas
aldeias do interior dessa região. Ao contrario de todos nós, que naquela
altura consideravam que o serviço militar era dispensável e portanto
estávamos lá quase "forçados", o Zeca tinha-se oferecido como voluntário.
Para nós, particularmente os vindos do Litoral, isto era algo que nunca
poderíamos imaginar...então o Zeca tinha ficado livre, e agora estava agora
ali como voluntário...?
Pois bem, o que para nós seus colegas, teria sido um acontecimento para ser
festejado, para o Zeca e particularmente para a sua família e comunidade de
onde era oriundo, isto encarado como se a ele lhe tivessem diagnosticado uma
doença muito má.
Na terra do Zeca; "Quem não fosse à tropa não era Homem" e não existia
memória, que algum que por qualquer razão a não tivesse feito, alguma vez se
tenha casado.
Portanto, para o Zeca, aquela noticia de ter ficado livre, era dramática e
pior ainda, como poderia provar lá na aldeia que afinal era Homem e que
assim até se podia casar se não fosse à tropa...!? Só lhe restava, na sua
mentalidade, uma opção, tinha que se oferecer como voluntário e fazer todos
os possíveis e impossíveis para ser aceite nas fileiras.
A mim, parece-me que neste fórum existem ainda muitos habitantes e
familiares da aldeia do meu colega Zeca Dinis, quando se trata de realizar e
ficar aprovado no exame do código morse.
Muito sinceramente, não sei como será para os futuros radioamadores, pois
vão ter um problema muito grave para resolver, como puderam provar a partir
de 1 de Junho de 2009, a si e aos outros, que são verdadeiramente
Radioamadores..!? Será que uns e outros ainda não se aperceberam do ridículo
que são algumas das suas empolgadas e patéticas afirmações...? Ou ainda
acreditam que quem não vai à tropa não è Homem.
Se algo fosse necessário nessa matéria, nestes últimos dias tive aqui a
prova que sempre tive certo na minha analise, o exame de aptidão para o
código morse serviu em Portugal para tudo, menos para habilitar alguém, para
a pratica desse modo.
João Costa, CT1FBF
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