ARLA/CLUSTER: radioamadorismo em portugal
Carlos Mourato
radiofarol gmail.com
Domingo, 20 de Dezembro de 2009 - 01:05:36 WET
Devido à maneira como este Sr, Gil me respondeu em privado, e que acho
desajustada da realidade e que é um mau começo para ele, termino por aqui o
comentário a esta situação.
73 de CT4RK
2009/12/8 Gomes <ct1hix sapo.pt>
> Boas
> Eu compreendo a ideia...
>
>
> 73 Gomes CT1HIX
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Fabiano Moser <fabianomoser gmail.com>
> *To:* Resumo Noticioso Electrónico ARLA <cluster radio-amador.net>
> *Sent:* Tuesday, December 08, 2009 7:49 PM
> *Subject:* Re: ARLA/CLUSTER: radioamadorismo em portugal
>
> Gomes,
>
> A questão dos QSL´s de SWL era somente comprovar que os radioamadores
> realmente fizeram radio escuta, o que é impossível de se comprovar com
> exames e provas. Agora como isto funcionava ao certo eu não sei,
> sinceramente.
>
> Também não digo que seu a favor de se adotar este esquema, mas que era
> interessante, isto sem dúvida.
>
> 73
> Fabiano Moser PY5RX - CT7ABD
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Gomes <ct1hix sapo.pt>
> *To:* Resumo Noticioso Electrónico ARLA <cluster radio-amador.net>
> *Sent:* Tuesday, December 08, 2009 7:27 PM
> *Subject:* Re: ARLA/CLUSTER: radioamadorismo em portugal
>
> Boas
> Caro colega na minha opinião não me parece que a ANACOM esteja vocacionada
> para contar/verificar cartões qsl.
> Se o exame for um verdadeiro exame, daqueles que "só passa quem souber", 6
> meses é mais do que suficiente.
>
>
> 73 Gomes CT1HIX
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Manuel Jesus <mojesus pedradaciencia.com>
> *To:* 'Resumo Noticioso Electrónico ARLA' <cluster radio-amador.net>
> *Sent:* Tuesday, December 08, 2009 7:14 PM
> *Subject:* RE: ARLA/CLUSTER: radioamadorismo em portugal
>
> Ora aqui está uma boa solução! Por mim parece-me acertado, talvez 100
> cartões de QSL, confirmados de escutas seria uma quantidade correcta, desta
> forma fomentava-se a escuta e o interesse na radio, em curto espaço de tempo
> teriamos os novos radioamadores em emissão, esse tempo dependia de cada novo
> radioamador.
> Ao mesmo tempo seria uma forma de incentivo a todos, inclusive aos
> radioamadores que teriama obrigação de enviar a confirmação da escuta, em
> frequencias directas no caso do VHF, ou nas faixas de onda curta.
> 73.
> CT1AXZ
> Manuel Jesus
> mojesus"pedradaciencia .com
> visite: www.sitesmaisuteis.pt
>
>
> ------------------------------
> *De:* cluster-bounces radio-amador.net [mailto:
> cluster-bounces radio-amador.net] *Em nome de *Miguel Tomaz
> *Enviada:* terça-feira, 8 de Dezembro de 2009 16:25
> *Para:* cluster radio-amador.net
> *Assunto:* RE: ARLA/CLUSTER: radioamadorismo em portugal
>
>
> Em minha opiniao, 2 anos de espera para ter licença para emitir, talvez
> seja um pouco exagerado.
>
> Talvez se o tempo fosse reduzido para apenas 1 ano, e que os escutas
> apresentassem um determinado numero de cartoes SWL de escuta pudesse ainda
> ser mais reduzido (numero de QSL´s ainda para discutir) poderia ser mais
> benefico em varios sentidos.
>
> - No sentido de estarem sempre em contacto com o mundo dos radioamadores.
>
> - De escutarem os QSO´s e talvez aprenderem um pouco, com algumas
> conversas, testes, opinioes e como funciona a propagaçao.
>
> - Com vao sentir necessidade de irem construindo antenas e efectuarem
> varias experiencias com elas, pois vao reparar que nem todas sao iguais, e
> com isso sentirem necessidade de debruçarem-se sobre o assunto, para que
> consigam escutar aqueles bons DX e obterem os QSL´s.
>
>
> Creio que ao fim de um ano, a motivaçao sera maior, estiveram entretidos
> com a actividade. Quando carregarem no PTT pela primeira vez, vao sentir-se
> mais seguros de si.
>
>
> Mas como digo, quanto a prazos de espera e numero de SWL, sao numeros por
> definir...
>
>
> Esta e somente a minha opiniao, e vale o que vale. E claro que ha quem
> discorde e quem concorde. Porque agradar a Gregos e Troianos e impossivel de
> facto. Sera portanto um bom tema de abordagem entre os radioamadores,
> associaçoes e Anacom.
>
>
> 73 de Miguel
>
>
>
>
>
> ------------------------------
> Date: Tue, 8 Dec 2009 16:10:35 +0000
> Subject: Re: ARLA/CLUSTER: radioamadorismo em portugal
> From: agostopequeno gmail.com
> To: cluster radio-amador.net
>
> Seja como for independentemente de outras coisas .
> Que é muito tempo 2 anos é ,mesmo que se goste muito acaba desmotivando .
> Mas o que se pode fazer?
> Só dar força aos futuros radioamadores para que não se desmotivem.
> Reparem que há radioamadores com indicativo há muitos anos que se sentem
> desmotivados imaginem os novos .
>
> Agostinho
>
> 2009/12/8 Julio Cesar <jc sapo.pt>
>
>
> Boa exposição, Carlos..
>
> Foi-me útil para reavivar algumas coisas que o tempo já tinha apagado um
> pouco
>
> 73 do CT1BWI
>
> Júlio César
> http://www.aerodromo-cascais.pthttp://www.pelicano.com.pt/zpistas_in.html
>
> -----------------
>
>
>
> Carlos Mourato escreveu:
>
> Caro colega Gil CR1ABF
>
> Antes de mais, quero-lhe apresentar as boas vindas ao nosso hobby, e que
> este corresponda às suas expectativas.
>
> Quanto ao assunto que refere no seu e-mail deixe-me esclarecer alguns
> pontos, em que acredito que o colega esteja mal informado.
>
> Em primeiro lugar, a legislação não corresponde ao decreto lei 5/2009 como
> refere, mas sim ao decreto lei 53/2009. Esta não foi alterada a *"pedido
> de algumas associações e de alguns radioamadores que querem o
> radioamadorismo só para si". * Essa sua afirmação, e como diz, que
> "segundo a informação que têm", não corresponde à realidade. Foram varios os
> amadores, representantes de praticamente todas as associações de amadores em
> Portugal, e depois de terem discutido o assunto quer a nivel nacional, quer
> com os associados, (mesmo os não associados tiveram oportunidade de
> apresentar propostas à ANACOM ou a qualquer associação, e até porque a
> ANACOM nunca negou reunir com qualquer amador individualmente, para escutar
> as suas razões.), que com espirito de equipe a alguma carolice, porque
> acredite entre os cerca de 5000 amadores que existem, são sempre os mesmos a
> dar a cara, e estiveram durante 3 dias em reuniões com a ANACOM, com vista a
> analisar a "proposta" de regulamento apresentada pela ANACOM. O regulamento
> foi alterado por SUGESTÃO QUE A MAIORIA DOS AMADORES CONCORDOU QUE SE
> FIZESSE, devido a maus resultados que foram fruto de 14 anos de um
> regulamento desajustado, sem sentido, e à margem daquilo que são as normas
> internacionais sobre as comunicações de amador e amador por satélite, e às
> quais a ANACOM tem *obrigatóriamente* que se ajustar. Deste modo surgiu a
> "complicação" das classes 3 e "C", 2 e "B", e 1 e "A". Acredite, que não é
> assunto fácil de resolver, pois ao contrário do que o colega pensa, este
> assunto foi devidamente debatido, sendo que as diversas propostas acabavam
> por colidir com algum problema incontornável. Hoje em dia, as normas HAREC
> internacionais exigem que as classes sejam a 1, 2 e 3 e mais nada!...É isso
> que a ANACOM tem que cumprir.
> Veja o ponto h do artigo 2 do decreto lei 53/2009.
> *h)** «Estação individual de amador», estação de amador que está associada
> a um certificado de amador nacional ou a uma licença emitida nos termos das
> recomendações aplicáveis da Conferência Europeia de Correios e
> Telecomunicações (CEPT) ou da União Internacional das Telecomunicações
> (UIT); *
> *
> *
> Por outro lado não deixe tambem de ler o artigo I que fala do certificado
> HAREC.
> *
> *
> *l)** «HAREC (**Harmonised Amateur Radio Examination Certificate**)»,
> certificado harmonizado de exame de aptidão de amador, conforme com a
> recomendação aplicável da CEPT; *
>
> Como pode observar, as licenças de amador, têm que ser passadas de acordo
> com normas várias, e não são um "capricho" da ANACOM, nem de alguns
> radioamadores que querem o radioamadorismo só para eles. Por outro lado, a
> legislação nacional, não permite que se percam direitos ja obtidos em exames
> de aptidão, pelo que não se pode acabar com as classes A,B e C, tendo estas
> que continuar até ao sua natural extinsão.
>
> Quanto à inconstituicionalidade da lei a que se refere, devia para
> esclarecimento de todos, indicar o artigo da Constituição da Républica
> Portuguesas que é violado, pois dizer apenas que é inconstituicional é muito
> vago.
>
> Refere ainda o prezado colega, em determinado ponto do seu e-mail, que, e
> passo a citar:* " **Pergunto que razão existe para que um amador de classe
> 3 não possa ser equiparado ao amador de classe C, pois os conteúdos para
> exame de aptidão são os mesmos?".* Ora aqui mais uma vez a sua teoria está
> desajustada, isto porque não existem mais exames para a classe C, B ou
> A...Simplesmente terminaram. As que ja existiam continuarão até ao
> desaparecimento dos seus detentores, mas não são feitos mais examens para
> estas classes. Todos os exames a realizar depois da saida do novo
> regulamento, foram e serão feitos apenas para a classes 1, 2 e 3.
>
> O facto de nos primeiros dois anos não poder operar estação própria não lhe
> tira valor como radioamador, visto que a intenção é fazer com que esteja
> acompanhado nos primeiros passos das suas comunicações, por alguem com mais
> experiencia, e que lhe mostre os caminhos mais correctos de utilizar o
> espectro electromagnético. Poderá dizer que isso é irrealista, mas a
> intenção é boa e deve ser respeitada. Quero lembrar-lhe que no tempo em que
> eu entrei para o radioamadorismo, em 1977, tambem era parecido com o
> actual!...Tirava-se a carta de operador, o que dava direito a utilizar como
> "segundo operador" uma estação já devidamente licenciada, Ao fim de 2 anos,
> ou se subia de classe e com o exame de telegrafia como eliminatório, ou
> então era colocado na faixa dos 2m, onde nessa altura havia meia duzia de
> estações, pois não existiam repetidores nem FM nem radios comerciasi à venda
> nem nada disso!...Se queria continuar a falar com alguem, tinha que
> construir o equipamento!...nem por isso deixaram de entrar radioamadores
> para as nossas faixas. Na realidade, quem gosta disto não espera que passem
> 5 anos, e assim que completar os dois primeiros anos, já será candidato à
> categoria 2. O que não pode acontecer é o facilitismo bacoco com que durante
> 14 anos nos regemos, e que encheu a banda de operadores habilitados a
> classes, para a qual não têm o minimo de conhecimentos técnicos ou (e)
> operativos. Os maus resultados que daí vieram. são o espelho de muitos QSOs
> que se escutam pelas bandas fora, por operadores que deviam ter a
> responsabilidade de saberem o que a classe de operador de que são detentores
> lhe exige, mas que muitas vezes o que demonstram são uma visão distorcida e
> um desconhecimento de certas matérias, completamente desajustado com a
> classe que possuem.
>
> Acredito que o colega Goste do radioamadorismo, por isso acredito que daqui
> a dois anos será um dos primeiros a candidatar-se à classe 2 onde poderá
> disfrutar de muitos mais previlégios!...Até lá treine, e estude, pois sem
> estudar as matérias, e sem conhecimentos técnicos e operativos, não se pode
> ser amador das classes superiores. Lembre-se que tambem não pode tirar a
> carta de condução sem um instrutor, e tambem não pode conduzir um camião sem
> a carta de pesados.!!!
>
> 73 de CT4RK
>
>
>
>
>
>
>
> 2009/12/6 Gil <eduardo.gil sapo.pt>
>
> De: CR1 ABF
>
>
>
> A quem interessar.
>
>
>
>
>
> Prezados colegas
>
> Permitam-me que me apresente
>
> Sou novo radioamador, que apanhou com a nova legislação.
>
> Não sou o único, também um outro colega com 51 anos de idade fez exame
> recentemente. Venho pois solicitar a todos, e com humildade, que me ajudem
> manifestando o Vosso desagrado a quem de direito perante o artigo 8º do
> decreto lei 5/2009.
>
> Eu tomei a iniciativa de enviar e-mail a alguns órgãos de soberania a fim
> de vir a ser revogado o dito artigo.
>
> Conto e espero poder contar com todos assim como as associações que o
> desejem, pois esta lei é inconstitucional, não ajuda ninguém.
>
> Atendendo que a lei foi mudada a pedido, segundo informações que tenho , da
> parte de algumas associações e alguns srs radioamadores, que só devem querer
> para si próprios o mundo das comunicações, não se lembraram dos outros.
>
> A minha luta é para a igualização da classe 3 á classe c, sem excepções,
> não querendo estar sujeito a ficar sem o meu can ao final de 5 anos, nem
> estar á espera 2 anos para poder emitir. Ser-me permitido operar na faixa em
> hf que a classe c tem direito, para evolução própria como se refere em anexo
> segundo a Anacom.
>
> As minhas desculpas e o meu obrigado.
>
> Estou disposto a assinar um abaixo assinado contra o artigo em questão.
>
> Sei de uma associação disposto a faze-lo e conto com os seus responsáveis
> para revogação dos artigos em questão.
>
> Boa Noite.
>
>
>
> O e-mail por mim enviado teve resposta e foi reenviado a outros órgão de
> soberania pelo mesmo gabinete.
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Ex. Srs.
>
> Presidência do Conselho de Ministros
>
> República Portuguesa
>
>
>
> Assunto: Radioamadorismo em Portugal.
>
>
>
>
>
> Ex. Srs.
>
>
>
> Começo este meu e-mail, com um agradecimento a V. Exªs., perante a
> oportunidade que me concedem em poder dirigir-me directamente á Presidência
> do Conselho de Ministros.
>
> É, com humildade que escrevo a V. Exªs na tentativa de se colocar alguma
> justiça respeitante ao assunto em questão. Radioamadorismo.
>
> Chamo-me António Gil Silva, Cidadão Português, residente no Distrito de
> Santarém.
>
> Resolvi efectuar exame para a classe 3 de Radioamador, na tentativa de
> assim poder realizar um pequeno sonho de infância, que começou nos
> Escuteiros.
>
> O gosto pelas comunicações, o facto de conhecer outras pessoas através
> deste meio de comunicação, o estudo e conhecimento pelas ondas
> radioeléctricas, e tudo o que envolva o radioamadorismo, só agora com 44
> anos de idade posso concretizar.
>
> Ao preparar-me para exame de aptidão, ao ler a nova Legislação deparei-me
> com alguns artigos, os quais de modo algum vem a beneficiar a prática do
> Radioamadorismo como aprendizagem, ciência, gosto e lazer.
>
> Digamos que é um Hobby para todos aqueles que de facto o pretendam selo, e
> tem que ser visto como Amadorismo, e não como Profissionalismo,
> independentemente das diversas classes sociais, etárias, praticado por
> cidadãos responsáveis, idóneos, cumpridores da própria Lei, assim como
> outros cuidados deontológicos.
>
> Refiro-me ao Decreto Lei n.º 53/2009 de 2 de Março.
>
> O Decreto Lei em questão no seu artigo n.º 8 Utilização das Estações, no
> ponto n.º 2 alínea a), diz que um radioamador de classe 3 só pode operar a
> sua estação em modo de recepção.
>
> Isto para mim não é ser radioamador, não se encontra nos objectivos da
> própria Lei quando a mesma diz que “ reconhece-se também a importância dos
> serviços de Amador e de Amador por satélite como meio de divulgação
> tecnológica “.
>
> A mesma Lei diz que acolhe algumas preocupações das Associações de
> Amadores, é no fundo para elas que está virada, ou seja obriga a quem quiser
> ser Radioamador ingressar numa associação.
>
> Por outro lado um Radioamador de classe C, pode utilizar as suas estações
> em modo de emissão e de recepção. No entanto o exame de aptidão por esta
> categoria realizado, é o mesmo que o exame de aptidão para classe 3.
>
> A diferença é que até Junho do corrente ano, com a mudança da Lei os
> radioamadores de classe C podem emitir e receber de suas casas. Depois de
> Junho, a classe 3 fica subjugada á boa vontade dos Radioamadores de
> categorias superiores, em deixarem partilhar dentro das suas habitações as
> emissões de rádio ou então resta ainda a possibilidade de utilizar as
> instalações de Associações, quando para isso lá esteja alguém disposto a
> faze-lo. È uma grande injustiça e uma lacuna da própria Lei que assim não
> incentiva uma actividade que é de todos, com a palavra amadorismo e não
> profissionalismo.
>
> Um Radioamador gosta de estar no seio da sua família em sua casa a emitir e
> receber. Incentivar os seus filhos para o gosto do Radioamadorismo, e não
> ter que se deslocar para casa alheia a fim de o fazer. Gosta de descobrir,
> estudar, reflectir e incentivar-se ele próprio, e aqui sim também junto de
> outros, que com a mesma linguagem partilhem e divulguem as suas
> experiências. A isto chamo evolução e ciência.
>
> Segundo a Análise da consulta pública sobre o Anexo 6 do QNAF 2008 V1, na
> pág., 5, onde se lê “ Entendimento do ICP-ANACOM, sobre os privilégios que
> os amadores da categoria C têm em poder utilizar acesso á faixa 28-29,7Mhz,
> para melhor contacto e técnica usuais em HF, e forma de incentivar a
> progressão na actividade”. Pergunto que razão existe para que um amador de
> classe 3 não possa ser equiparado ao amador de classe C, pois os conteúdos
> para exame de aptidão são os mesmos? Que progressão tem um amador de classe
> 3 se de sua casa não pode evoluir.
>
> Peço imensa desculpa mas creio eu que os culpados desta situação são alguns
> Srs., Radioamadores que procuram ser eles os detentores da razão, assim como
> as suas associações, que no fundo não querem mais do que protagonismo,
> deitando assim por terra a realização e concretização de novas gerações de
> radioamadores.
>
> Num estado de direito onde eu acredito nos meus Governantes, nas suas Leis,
> creio eu que a Instituição ICP-ANACOM, foi induzida em erro por esses Srs.,
> ou se efectivamente o Decreto Lei em questão foi elaborado com conhecimento
> da mesma Instituição, então será melhor esquecer o radioamadorismo em
> Portugal.
>
> Mais informo que um amador de classe C, é amador para toda a vida. Um
> amador de classe 3, tem 5 anos de vida. Se não evoluir no seio das
> associações ou em casa de outrem.
>
> Se me permitirem este exemplo, é o mesmo que um cidadão estar habilitado a
> conduzir a sua viatura para todo o lado, o outro condutor desde Junho só
> pode conduzir com outro encartado ao seu lado.
>
> Gostaria de informar V. Exªs., que em Países da União Europeia isto não se
> passa, só em Portugal.
>
> O que gostaria num Estado de Direito, no fundo que a classe 3, fosse igual
> á classe C. podendo usufruir de todos os procedimentos que a Lei impõe para
> a classe C, sem excepções.
>
> Ao não se poder emitir na classe 3, um radioamador não compra equipamento.
> Não existe vontade para exame, desincentiva-se, não entram valores nos
> cofres do Estado, as lojas não vendem segundo as possibilidades de compra de
> equipamento por parte de cada um, e assim ninguém vence. Vencem sim, alguns
> Srs., os que reuniram com a Instituição ICP_ANACOM, defendendo para eles os
> seus próprios projectos e realização pessoal a troco de algum protagonismo.
>
> Tenho fé e esperança na carta que remeto a V.Exªs., na tentativa de se
> repor a justiça no que respeita este assunto.
>
> Tenho conhecimento que a Associação mais antiga em Portugal REP ( Rede de
> Emissores Portugueses )está contra este e outros artigos da Lei em vigor,
> assim como algumas associações e radioamadores que exercem este Hobby, com o
> respeito que o mesmo é merecedor. A permanência de cidadãos estrangeiros que
> desejam ser radioamadores em Portugal, face a esta lei desistiram.
>
> O facto de radioamadores de classes superiores não poderem usar estações de
> classe 3, e poderem usar estações de classe C, também é um facto que não
> beneficia a prática do radioamadorismo.
>
>
>
> Despeço-me de V. Exªs., com a mesma Humildade e Cidadania que levei perante
> Vós este meu desacordo face á Lei vigente.
>
> Peço desculpas pela minha sinceridade e extensão, deste meu e-mail.
>
> Se possível da V. Parte gostaria de receber uma resposta no caso de ser
> possível.
>
> Obrigado
>
> Subscrevo-me:
>
> António Gil Silva
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> Save the Radio Spectrum! Eliminate Broadband over Power Line. Salve o
> espectro electromagnético!. Não use a rede electrica para transmitir dados.
> Os "homeplugs power line" e a tecnologia "power line" causa fortes
> interferencias noutro serviços sem voce se aperceber. Diga não à tecnologia
> power line. Proteja o ambiente
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