ARLA/CLUSTER: NASA testa com êxito a Internet interplanetária.

João Gonçalves Costa joao.a.costa ctt.pt
Segunda-Feira, 24 de Novembro de 2008 - 17:21:44 WET


Internet interplanetária<http://detudoblogue.blogspot.com/2008/11/internet-interplanetria.html>
[http://1.bp.blogspot.com/_q-SGvC-JLcE/SSQOCRK9ljI/AAAAAAAAIvw/pWfIOkDgsok/s400/20081119elpepunet_2.jpg]<http://1.bp.blogspot.com/_q-SGvC-JLcE/SSQOCRK9ljI/AAAAAAAAIvw/pWfIOkDgsok/s1600-h/20081119elpepunet_2.jpg> A NASA realizou com êxito os primeiros testes de uma rede de comunicações interplanetárias, projectada com base no modelo da Internet.
O Laboratório de Propulsão a Jacto da NASA informou que seus engenheiros usaram, em Outubro, um programa especial para transmitir dezenas de imagens de e para uma nave localizada a mais de 32 milhões de quilómetros da Terra.
Para isso, os engenheiros lançaram mão da rede Deep Space Network (Rede Espaço Profundo), usando como conexão a sonda espacial Epoxi, que viaja ao encontro do cometa Hartley (não confundir com Halley), que deve ocorrer dentro de dois anos.
"Este é o primeiro passo para a criação de um sistema de comunicações totalmente novo, uma Internet Interplanetária, disse Adrian Hooke, director de tecnologia e redes espaciais da NASA, em Washington.
A transmissão baseia-se num programa chamado Disruption-Tolerant Networking (DTN), cujo protocolo foi desenvolvido há dez anos. O programa que foi testado com êxito envia informação usando um método diferente dos protocolos de Internet e esta Web interplanetária deve ser suficientemente robusta para equacionar atrasos, alterações e desconexões no espaço.
Os problemas poderão aparecer quando uma nave espacial passar por trás de um planeta e tiver o contacto interrompido, ou quando as comunicações forem afectadas por tempestades solares. Uma demora em receber ou enviar dados de Marte, por exemplo, poderá variar entre 3,5 e 20 minutos à velocidade da luz (300.000 km/s). Mas, ao contrário da Internet terrestre, não admite a possibilidade de uma desconexão.
Em seu formato, se não conseguir encontrar um destinatário, o que o JPL da NASA chama de um nódulo, a informação não se perde e é mantida até que ele seja encontrado. "Nesta rede interplanetária há 10 nódulos", diz Scott Burleigh, engenheiro do JPL.
Para explicar o funcionamento do sistema, a NASA usa uma analogia com o basquetebol, e diz que é como o jogador que passa a bola ao companheiro que se encontra mais próximo do cesto. "Em última instância, a informação acabará sendo entregue ao destinatário", diz.
Segundo Leigh Torgenson, director do Centro de Operações Experimentais com DTN, nas comunicações actuais é preciso programar manualmente cada conexão e gerar comandos específicos sobre quais dados enviar, quando e para aonde.
Nos próximos anos, a criação de uma Internet Interplanetária permitirá a realização de muitos tipos de missões espaciais. Aquelas complexas, nas quais naves descem nos astros, em suas órbitas ou móveis, terão um apoio muito mais fácil com este sistema.

Fonte: Blog De tudo, um pouco<http://detudoblogue.blogspot.com/> .

NASA has successfully tested the first deep space communications network modeled on the Internet.
Working as part of a NASA-wide team, engineers from NASA's Jet Propulsion Laboratory in Pasadena, Calif., used software called Disruption-Tolerant Networking, or DTN, to transmit dozens of space images to and from a NASA science spacecraft located about more than 32 million kilometers (20 million miles) from Earth.

This is the first step in creating a totally new space communications capability, an interplanetary Internet. NASA and Vint Cerf, a vice president at Google, Inc., in Mountain View, Calif., partnered 10 years ago to develop this software protocol.
The DTN sends information using a method that differs from the normal Internet's Transmission-Control Protocol/Internet Protocol, or TCP/IP communication suite, which Cerf co-designed. The Interplanetary Internet must be robust enough to withstand delays, disruptions and disconnections in space. Glitches can happen when a spacecraft moves behind a planet, or when solar storms and long communication delays occur.
The delay in sending or receiving data from Mars takes between three-and-a-half to 20 minutes at the speed of light. Unlike TCP/IP on Earth, the DTN does not assume a continuous end-to-end connection. In its design, if a destination path can't be found, the data packets are not discarded. Instead, each network node keeps custody of the information as long as necessary until it can safely communicate with another node. This store-and-forward method, similar to basketball players safely passing the ball to the player nearest the basket, means that information does not get lost when no immediate path to the destination exists. Eventually, the information is delivered to the end user.
Epoxi is on a mission to encounter Comet Hartley 2 in two years. "There are 10 nodes on this early interplanetary network," said Scott Burleigh of JPL, lead software-engineer for the demonstrations. "One is the Epoxi spacecraft itself and the other nine, which are on the ground at JPL, simulate Mars landers, orbiters and ground mission-operations centers. In the next round of testing, a NASA-wide demonstration using new DTN software loaded on board the International Space Station is scheduled to begin next summer.
In the next few years, the Interplanetary Internet could enable many new types of space missions. Complex missions involving multiple landed, mobile and orbiting spacecraft will be far easier to support through the use of the Interplanetary Internet. It could also ensure reliable communications for astronauts on the surface of the moon.
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