ARLA/CLUSTER: Re: FW: Até os EA's já não estão a gostar nada do QRM

Paulo Pinto ct1ete gmail.com
Terça-Feira, 25 de Março de 2008 - 09:36:54 WET


Colega Paulo Mendes,

Bom dia.

Não está em causa a liberdade e autonomia das associações. Está em causa a
existência de um plano concertado de APRS para CT. O APRS é apenas um
exemplo, pois estará em causa muito trabalho de concertação entre
associações, em prol de uma única voz no que diz respeito aos interesses da
nossa classe, em detrimento de interesses localizados. Mas isso são outros
vintes.

Em relação ao APRS, aquilo que eu entendo como parametrizações erradas
depende de cada caso. Dar-lhe-ei um ou dois exemplo para não ser exaustivo.
Se pretender aprofundar o tema, poderemos trocar emails privados.

Em relação ao APRS há que definir, em primeiro lugar, o âmbito da cobertura
pretendida. Queremos, nós CT, uma cobertura do território nacional a 100%?
Ou será de ponderar uma cobertura regional? Existe algum plano de
emergência, inserido na protecção civil, no que diz respeito ao APRS? Que eu
saiba, não. Qual o critério de proliferação de digipeaters? Operacional?
Geográfico e de cobertura? Qual o cuidado com as parametrizações de control
de duplicados? Qual a frequência do beacon? Bem, poderia continuar com
outras questões que me parecem importantes.

Abusos (na minha opinião)

- Beacons com periodicidade exagerada. Como exemplo, estações fixas que
transmitem o beacon de 10 em 10 minutos, quando 30 minutos é o recomendado.

- Móveis que transmitem o beacon de 2 em 2 minutos sem algoritmo de decay. A
velocidade de movimento deve ser considerada para a sua periodicidade.

- Saltos. Por várias vezes vejo estações a utilizarem 6 ou mais saltos.
Ainda por cima com configurações genéricas de WIDE. Com a utilização de
indicativos no PATH, podemos optimizar a distância da nossa trama APRS e
gerar menos trâfego na rede.

Fico-me por aqui por agora.

Apenas salientar que a mudança para os 850 é a tentativa fácil de resolver
um problema técnico. Se cada uma das associações resolvesse aconselhar a
mudança de frequência, o espectro digital seria curto para tal intenção.
Volto a frisar que não sei qual foi o motivo principal dessa mudança. Mas
quer-me parecer que tem a ver com a velha história do nosso hobby: a eterna
sina de vivermos de costas voltadas.

73
CT1ETE, Paulo Pinto
http://www.ct1ete.net
http://transponderclubedeportugal.blogspot.com
-------------- próxima parte ----------
Um anexo em HTML foi limpo...
URL: http://radio-amador.net/pipermail/cluster/attachments/20080325/ff88f6b1/attachment.htm


Mais informações acerca da lista CLUSTER