ARLA/CLUSTER: Off Topic: Visual Earth versus Google Earth a guerra continua.

João Gonçalves Costa joao.a.costa ctt.pt
Quarta-Feira, 12 de Março de 2008 - 16:48:03 WET


O Visual Earth, produto da empresa Microsoft, foi actualizado de modo a tornar possível viajar pelo território português, a três dimensões, sem haver necessidade de sair de casa. Esta inovação, única ao nível mundial, só foi possível devido a uma parceria entre o governo português, a Microsoft, a Google e o Instituto Geográfico de Portugal (IGP).

O projecto faz parte da estratégia de disseminação de informação do Instituto Geográfico de Portugal. Os dados que outrora estavam apenas disponíveis para organismos de Administração Pública, incluídas em estruturas técnicas, estão agora acessíveis ao grande público. «É agora uma ferramenta acessível a todos» explicou ao PortugalDiário, Pedro Julião, subdirector do Instituto Geográfico de Portugal.


O responsável adiantou que «a visão birdeye disponível é da responsabilidade da Microsoft. Mas toda a base de 2D e 3D foi facultada pelo IGP».

A escolha das nove capitais de distrito selecionadas para acolher a primeira fase de implementação da plataforma, são da responsabilidade da Microsoft.

As vantagens que esta plataforma trará para o cidadão comum são inúmeras. Hoje, à distância de um clique, é possível conhecer em pormenor áreas protegidas, o Plano Director Municipal do seu concelho e o domínio público marítimo.

Ao nível da Administração Pública, ficará à responsabilidade de cada organismo criar ferramentas que potencializem as aplicações do Visual Earth.

 A aplicação está disponível ao público através da página http://maps.live.com e resulta de um acordo entre o Governo e a Microsoft para melhorar os conteúdos da plataforma informática Vitual Earth no que respeita a Portugal.

Esta aplicação, acessível num computador normal ligado à Internet, já possibilita ver no ecrã o que se pode observar numa viagem ao longo do país, previamente definida nas ferramentas do programa, apresentado numa cerimónia realizada no Ministério do Ambiente, em Lisboa.

A «ferramenta» tem ainda grande utilidade para as instituições públicas, principalmente as que estão ligadas ao ordenamento do território, e tem entre os principais parceiros o Instituto Geográfico de Portugal, organismo tutelado pela Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional.

Ao todo, segundo o responsável da Microsoft Portugal, a empresa investiu cerca de um milhão de euros no projecto.

Fonte: Portugal Diário




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