ARLA/CLUSTER: Nova Entidade DXCC - KOSOVO
listas_ct1eat sapo.pt
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Quinta-Feira, 21 de Fevereiro de 2008 - 21:01:20 WET
Caro João
> agora, não posso admitir é o mais vil oportunismo politico
> e provavelmente económico, que esta Dxpedição,YU8/OH2R,
> demonstra desde que foi anunciada.
Embora tenha o maior respeito pela sua sensibilidade,
confesso que sigo sem perceber o que causa tamanha reacção.
E aos que reagem dessa forma, pergunto: onde estavam quando
o FJ St Barthelemy foi considerado uma nova entidade do DXCC???
É certo que não se tratou da declaração de independência de
um novo estado, não faltaram criticas á forma como foi conduzido
o processo da inclusão no DXCC, particularmente dos colegas F's.
Pessoalmente acho que a ARRL ficou muito mal vista nesse assunto,
tanto que está cheia de cuidado para não fazer pior com o Kosovo...
E que dizer dos OM's que imediatamente voaram para operar desde lá?
> Todos nós sabemos, ou já nos apercebemos á muito tempo, dos dois pesos e
> das duas medidas "democráticas americanas", que a ARRL usa e abusa para
> validar as expedições e que incluam ou não americanos no seu seio. Isto é
> uma clara opção politica, que quem se candidata aos "nirvanas" está a
> correr, agora é bom que tenha sempre a devida consciência disso. Não basta
> assobiar para o lado e pensar que está tudo bem.
Claro que não. Os sócios da ARRL podem fazer ouvir a sua voz,
e o DXAC pode modificar as regras. Mas, tal como nos concursos
de radio, ou se aceita as regras, ou é melhor fazer outra coisa
no fim de semana.
> Quanto a mim, devemos sempre exercer o nosso inegável direito á
> indignação, quando algo nos parece completamente errado.
Inteiramente de acordo. Mas a questão é onde devemos manifestar
as nossas ideias. E eu, na minha mais modesta opinião, acho que
o radioamador enquanto tal, não deve abordar esse assunto com
outro radioamador. Mas nada impede que o João e o Francisco não
discutam esse assunto, num forum que se destine a tratar de
ciência política, direito internacional público, etc.
> Como sabes, a simples existência, já é por si só um acto politico.
Penso que não. Mas ter um nome, uma nacionalidade, etc., sim.
> Somente assim, na minha modesta opinião, poderemos tornar as coisas mais
> justas, verdadeiras e igualitárias, não só para uma elitista minoria, mas
> para o máximo possível de participantes nos processos.
Gostava de ver o mundo dessa forma, mas já não consigo.
Talvez por ter viajado muito, em países que isso não
passa de um sonho.
Um abraço
73 F.Costa, CT1EAT
www.qsl.net/ct1eat
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