ARLA/CLUSTER: Fwd: radioamadorismo de vanguarda é urgente ...
João Costa > CT1FBF
ct1fbf gmail.com
Domingo, 10 de Agosto de 2008 - 23:02:24 WEST
Notícias da AMRAD:
O Código de Morse é a excelência das Radiocomunicações
Pese embora o laxismo com que o assunto da telegrafia pelo Código de
Morse tem sido tratado e desvalorizada (por quem não sabe nem se quer
dedicar a estudar e praticar), a verdade é que o Morse é, ainda hoje,
o meio de comunicação mais eficaz de todos, e foi aquele que ao longo
de mais de 150 anos, maior números de vidas e serviços prestou à
humanidade (por ser simples e eficaz, quer por rádio, quer por fios).
Mas por ser hoje mais lento relativamente a outros sistemas actuais de
transmissão digital de texto (que são inseguros, e críticos
relativamente ao ruído das ligações), mas mesmo assim o Morse é muito
mais rápido que o envio de SMS por telefone celular.
A verdade é que o Morse tem sido retirado das radiocomunicações civis
e militares, não se sabendo ainda, que consequências daqui poderão
advir no futuro, perante uma eventual calamidade.
Para todos os efeitos, em boa verdade, são os amadores de rádio que
cada vez mais, elevam este modo de transmissão, e o mantém mais vivo
do que nunca.
O Morse está bem.
Numa recente reportagem da televisão inglesa BBC esse facto veio de novo a lume.
Em Portugal por motivos desconhecidos, o ICP da antiga DSR dos CTT,
fez passar centenas de radioamadores, com qualificação telegráfica,
sem que alguma vez tivessem prestado provas e possuíssem de facto essa
qualificação e competências.
Na verdade muitos novos titulares do radioamadorismo contemporâneo,
aqueles que deveriam ser operadores amadores de radiocomunicações,
reivindicam junto das autoridades nacionais, a titularidade das
classes mais altas, com o acesso a todas as faixas de frequência, a
todos os modos de transmissão, às máximas potências permitidas, sem
que, e para isso, queiram estudar e praticar, de molde a possuírem
qualificação técnica ou funcional.
A telegrafia é uma das disciplinas que não desejam fazer exame, nem
sequer praticar. Tornando assim o radioamadorismo, não numa vertente
educativa e treino das radiocomunicações para uma cultura tecnológica
e científica, mas em mais um espaço de consumo descartável, numa
vulgar via de mera comunicação apenas, em manifesto concurso com os
meios comerciais, os telefones celulares e a Internet.
A excelência do Radioamadorismo não é desporto, ela contempla duas
vertentes essenciais;
1) a técnica e as ciências radioeléctricas,
2) a exploração das radiocomunicações,
Sendo que para ambas são determinantes o estudo, a auto aprendizagem e
elevados graus de treino e qualificação, nada daquilo que os novos
titulares se desejem submeter, e aprender.
Veja a peça apresentada pela BBC em:
http://news.bbc.co.uk/1/hi/england/7544147.stm
10-08-2008 16:28 www.amrad.pt
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