ARLA/CLUSTER: D-STAR,
evoluir sim mas com valor acrescentado e pensamento estrategico....
silvioleiria
silvioleiria netcabo.pt
Terça-Feira, 9 de Outubro de 2007 - 12:22:43 WEST
Caro João, 73s!
Acertaste na mouche! Concordo e subscrevo!
73s!
Sílvio Leiria
CT1BPT
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De: cluster-bounces radio-amador.net em nome de João Gonçalves Costa
Enviada: ter 09-10-2007 12:16
Para: 'Resumo Noticioso Electrónico ARLA'
Assunto: ARLA/CLUSTER: D-STAR, evoluir sim mas com valor acrescentado e pensamento estrategico....
Caro Sílvio Leiria(CT1BPT),
Como sempre, li com atenção o teu mail, alias, o que acontece com todos os aqui publicados, o que me apraz escrever o seguinte, em resposta a algumas das tuas sugestões:
"Como não é fácil estar a adquirir sempre equipamentos novos a ARR decidiu avançar no DSTAR porque se achou ser mais importante neste momento pôr à disposição dos associados um equipamento com esta tecnologia para testes e ensaios (além de ser mais acessível)."
Sem a menor duvida que é uma das funções das Associações e penso que de todos nós, tentar dentro da medida das nossas possibilidades ter acesso ao que de mais recente existe no campo das radiocomunicações.
"Antes de avançarmos para qualquer projecto de montagem de repetidores queremos ter a certeza que o investimento não é em vão, não basta montar repetidores é preciso garantir que eles sejam usados."
Sem a menor duvida e é com enorme tristeza que não ouvimos mais actividade nos actuais repetidores, hoje que temos uma profícua rede analógica, nem sempre a trabalhar nas melhores condições técnicas, é verdade. Ainda ontem á noite, um colega entusiasmado com o D-Star me perguntava se não era possível adaptar um repetidor analógico a digital..? Por aquilo que já li, tal possibilidade existe dentro de algumas limitações, mas penso que não é esse o caminho.
Acho que mudar por mudar, não faz qualquer sentido, antes sim evoluir com valor acrescentado e o mais importante, pensamento estratégico.
As possibilidades oferecidas e que todos os dias estão a ser desenvolvidas pelo sistema são enormes. Quer isto dizer, que no meu ponto de vista, montar um repetidor digital no alto de um cabeço só por si só não faz evoluir as telecomunicações, agora tê-lo ligado á Rede Mundial e explorar todas as suas vantagens presentes e futuras, isso sim é evoluir, com valor acrescentado. Como dizia um colega brasileiro, comunicações digitais.... utilizamos todos os dias nos telemóveis, mas só para isso não vale a pena mudar.
Um exemplo, que tenho seguido com bastante atenção é o caso do CRAM - Clube de Radioamadores de Americana em São Paulo e principalmente nalguns contactos com o grande impulsionador João Roberto Ferreira (PY2JF) que com as suas reflexões e conhecimentos tem apontado caminhos a serem explorados. Estando já num estádio superior de implementação, muitas das questões e problemas levantados podem nos servir de pista para encurtar a estrada a percorrer.
Acho que com o que existe de experiência acumulada a nível mundial, a começar pelos EUA, poderemos começar a construir algo que todos nos possamos orgulhar; com cabeça, tronco e membros. Antes de fazer algo á que ter um pensamento estratégico e dai a minha sugestão de começar por definir frequências e segmentos que possam servir de referencia para um futuro plano de Bandas.
Com os meus cumprimentos.
João Costa
CT1FBF
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From: cluster-bounces radio-amador.net [mailto:cluster-bounces radio-amador.net] On Behalf Of silvioleiria
Sent: segunda-feira, 8 de Outubro de 2007 19:47
To: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
Subject: RE: ARLA/CLUSTER: Candidatos a testes? D-Star em Portugal.
Importance: High
Caro João, 73s!
O mundo (dos radioamadores) não pára é há que ir evoluindo na medida das possibilidades.
Da teoria, penso que o DSTAR tem enormes possibilidades mas isto não há nada como testar e avaliar me campo primeiro, (ver para crer).
Como não é fácil estar a adquirir sempre equipamentos novos a ARR decidiu avançar no DSTAR porque se achou ser mais importante neste momento pôr à disposição dos associados um equipamento com esta tecnologia para testes e ensaios (além de ser mais acessível).
Assim associados e não associados já têem oportunidade de testar algumas das funcionalidades e depois se assim entenderem adquirir equipamento identico. Antes de avançarmos para qualquer projecto de montagem de repetidores queremos ter a certeza que o investimento não é em vão, não basta montar repetidores é preciso garantir que eles sejam usados.
Hoje em dia bem vês por aí a quantidade de repetidores que estão às moscas...Se recordarmos a história dos repetidores de fonia, eles só surgiram algum tempo depois de já haver muitos equipamentos de VHF e posteriormente UHF ao alcance dos radioamadores.
A ARR não é uma associação rica (a não ser em ideias, trabalho e recursos humanos hi), temos de gerir os nossos parcos recursos à medida das nossas possibilidades, conseguimos com o apoio da ICOM/NAUCOM ter cá um repetidor DSTAR em Almeirim a funcionar e já foi uma grande conquista pois já deu para "apalpar o bicharoco" (o Hermes CT1CRR foi o primeiro hihi) e fazer alguns testes interessantes.
.
Acho que a estratégia é boa e se outras organizações tivessem essa possibilidade, a de adquirir um equipamento mais acessivel com DSTAR poder-se-ia antes de montar redes de repetidores altamente dispendiosas avaliar da viabilidade do que se quer e do que se pode fazer fazer no futuro.
Da questão da solicitação de autorização para realização de experiências já estamos a tratar do assunto e tenho a convicção que a ANACOM até irá aplaudir com interesse.
Quanto à sugestão de frequências penso que poderemos ir pensando claro, é importante para se evitarem certas cenas bem tristes.
73s
Sílvio leiria
CT1BPT
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De: cluster-bounces radio-amador.net em nome de João Gonçalves Costa
Enviada: seg 08-10-2007 18:24
Para: 'Resumo Noticioso Electrónico ARLA'
Assunto: ARLA/CLUSTER: Candidatos a testes? D-Star em Portugal.
Prezado Sílvio Leiria (CT1BPT),
Excelente novidade que nos trazes sobre o D-Star em Portugal e o começo dos testes.
Não querendo parecer "legalista" acho que seria muito boa ideia comunicar o facto á ANACOM solicitando autorização para a realização de experiências...?não vá o diabo tece-las.
Outra ideia, era a definição de uma frequência central em VHF e UHF ou mesmo em 1,2 GHz para efectuar esses testes, que eu saiba, somente a Austrália já tem um Plano de Bandas definido para o D-Star, que obviamente não nos pode ser aplicado.
Uma sugestão seria 145,2375 MHz, que é uma das frequências usadas no Reino Unido nos 2m, muito embora, sendo desaconselhada a sua utilização por razões obvias e de coerência ; para os 70 cm, está recomendado o segmento 433,620 a 433,780 MHz pela IARU Região 1 para as comunicações digitais "grosso modo", portanto, 433,700 MHz seria uma opção. Por fim para 23cm, entre 1298,500 a 1300,000 MHz proporia 1298,700 MHz.
Quanto a repetidores, penso que a politica mais racional será a substituição de analógicos por digitais tanto em VHF como UHF, faseadamente, e pelo seu custo, penso que em Portugal iremos ter ainda muitos analógicos por bons e longos anos.
João Costa
CT1FBF
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From: cluster-bounces radio-amador.net [mailto:cluster-bounces radio-amador.net] On Behalf Of silvioleiria
Sent: segunda-feira, 8 de Outubro de 2007 16:55
To: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
Subject: RE: ARLA/CLUSTER: Nova página sobre D-Star no Reino Unido / RPT Digitais na Europa / (PY2KCA) na Rede mundial.
Importance: High
Caro João, obrigado pelas informações.
Depois dos testes e das comunicações efectuadas no repetidor DSTAR em UHF instalado pela primeira vez em Almeirim (por ocasião do III Colóquio de Radioamadores) pareceu-me existirem bastantes adeptos interessados em explorar o sistema.
O problema é que o material com que se compram os "melões" (de Almeirim e doutras regiões) é escasso, no entanto a ARR já dispõe de equipamento ICOM DSTAR para testar com qualquer interessado.
Dada a localização da sede da ARR penso existirem condições para testar mesmo em simplex com colegas da zona do Ribatejo e Lisboa. Se houver alguém interessado poderemos marcar um QTR e começarmos a testar as particularidades e vantagens que o DSTAR nos pode oferecer.
Como os equipamentos disponíveis no mercado tanto trabalham em modo convencional como em DSTAR se calhar era bastante interessante tirar algumas dúvidas e efectuar comparações mas, tendo por base alguns ensaios já efectuados, penso que muitos ficarão deveras surpreendidos...
Candidatos a testes? se existirem contactem geral ct1arr.org e vamos marcar datas e horas, é preciso é dinamizar o radioamadorismo!!!
73s
Sílvio Leiria
CT1BPT
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