ARLA/CLUSTER: Leis de Murphy para o radioamadorismo (vide site de CT3KN)

João Gonçalves Costa joao.a.costa ctt.pt
Segunda-Feira, 5 de Março de 2007 - 17:16:07 WET


Leis de Murphy para o radioamadorismo

 

1ª- Estando a muito tempo à espera para operar aquela expedição DX tão esperada que está a trabalhar por números, ouvindo intermináveis QRZ 0, QRZ 1, QRZ2. Por fim quando chegamos ao tão desejado QRZ 3 dá-se uma avaria no nosso equipamento que se consertará exactamente a tempo para ouvir claramente o primeiro QRZ 4. 

2ª- Combinando-se com uma estação DX rara para ir para outra banda para operá-la, haverá nesta outra banda um QRM infernal quando normalmente está limpa. 

3ª- Estando a montar um circuito com N componentes Teremos sempre justamente N-1, faltando precisamente aquele componente sem o qual o circuito não faz absolutamente nada e ainda por cima é Sábado à tarde. 

4ª- Dois aparelhos exactamente iguais e funcionando nas mesmas condições terão comportamentos absolutamente diferentes. Esta lei é especialmente aplicada às antenas.
 
5ª- Quanto maior a qualidade de dois conectores maior a possibilidade de ficarem irremediavelmente unidos para sempre. 

6ª- Ao abrir um aparelho perderemos sempre o parafuso do qual não temos substituto. 

7ª- A probabilidade de ligarmos um equipamento a uma voltagem superior ao especificado ou a inverter a polaridade é directamente proporcional à diferença entre as voltagens, o preço do equipamento e a dificuldade da sua reparação.
 
8ª- Todo circuito protegido com fusíveis rápidos protegerá o dito fusível queimando-se antes dele proporcionando um maravilhoso fusível sobressalente. 

9ª- Quando compramos uma antena em que todas as medidas venham em pés e polegadas, e tenhamos que transformá-las em metros e centímetros, vamos nos enganar na medida que mais nos custe corrigir.
 
10ª-Podemos ter uma infinidade de tipos de conectores mas quando comprarmos um aparelho terá um conector exclusivo desenhado por um projectista endiabrado. 
 

Traduzido e adaptado por CT3KN
 a partir do artigo de Ramón Praradell
 na revista CQ espanhola de Junho de 1999 
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