Re: ARLA/CLUSTER: Propagação no modo NVIS - contactos a qualquer hora do dia nas Bandas de 80 e 40m .
Carlos Mourato
radiofarol gmail.com
Quinta-Feira, 18 de Janeiro de 2007 - 00:13:15 WET
Claro!
Porque é que julgam que o exercito anda com aquelas varetas enormes nos
> tanques de guerra?... Tambem podiam usar VHF não era?..As ondas curtas ainda
> fazem muita falta!!! Se repararem a grande maioria das frequencias
> militares para uso terrestre situa-se exactamente entre os 2 e os 10 MHz
> porque acima dessa frequencia um anglo incidente elevado sai fora da
> ionosfera perdendo-se no espaço
73 de CT4RK
Em 17/01/07, João Gonçalves Costa <joao.a.costa ctt.pt> escreveu:
> >
> > Propagação no modo NVIS
> >
> > Ainda antes da 2a Guerra Mundial, e preocupados com sistemas de
> > comunicação tática de grande confiabilidade, os alemães sabiam que a
> > qualquer hora do dia, a qualquer dia do ano, e independentemente do ciclo
> > solar, havia sempre uma área de cobertura razoável para freqüências entre 2
> > e 10 MHz quando usada a propagação no modo NVIS. Esta significa Near
> > Vertical Incident Skywave, ou onda incidente quase vertical.
> >
> > O nome vem do ângulo de irradiação, quase vertical - ou seja, para
> > cima, das antenas usadas neste modo. A onda eletromagnética é irradiada
> > para cima, e retorna para a terra, cobrindo uma área de até 500 Km de
> > diâmetro. Como a onda retorna em um ângulo elevado, não há zonas de sombra
> > que fiquem impossibilitadas de receber os sinais.
> >
> > Taticamente, isto faz da NVIS o modo ideal de comunicação em batalhas
> > em cidades e montanhas, assim como em áreas abertas. Ainda hoje este modo
> > de comunicação é usado por exércitos de todo o mundo.
> >
> >
> > Os radioamadores presenciam exemplos de propagação por NVIS
> > diariamente. Basta lembrar dos colegas que operam nas bandas de 80 e 40m
> > com antenas dipolo montadas a baixa altura do solo. Estas antenas não são
> > apropriadas para DX, mas proporcionam um bom sinal nas comunicações
> > regionais. Aqui para nós, no RS, estas antenas garantem uma boa cobertura
> > desde o Uruguai e Argentina, até Santa Catarina e Paraná.
> >
> > Em melhores condições, também é possível realizar contatos a
> > distâncias maiores. Mas, nestes casos, será devido a componentes de ângulos
> > mais baixos. Em antenas montadas a altura menor que ¼ de onda, o sinal em
> > ângulos baixos tem potência menor que o sinal irradiado para cima.
> >
> > Portanto, dependendo das condições de propagação, em contatos
> > regionais, uma antena montada a baixa altura pode ser melhor, que uma
> > antena montada a grande altura.
> >
> > (vide em PXPY-Clube de Caxias do Sul )
> >
> > _______________________________________________
> > CLUSTER mailing list
> > CLUSTER radio-amador.net
> > http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
> >
>
>
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> de mensagens (Directiva 2000/31/CE do Parlamento Europeu; Relatório
> A5-0270/2001 do Parlamento Europeu).
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