ARLA/CLUSTER: :Povo sem patrimônio é povo sem memória e um povo sem memória, é um povo sem futuro.
João Costa»CT1FBF
ct1fbf sapo.pt
Domingo, 30 de Dezembro de 2007 - 21:37:20 WET
Povo sem patrimônio é povo sem memória e um povo sem memória, é um povo sem
futuro.
O património histórico da rádio e televisão em Portugal tem estado ao
abandono à muito tempo e este é mais um triste episodio nesta nação que não
têm memoria e portanto é indigna da sua história.
No mundo actual em que vivemos os "velhos" são obrigatoriamente
descartáveis pois consideram-se um peso morto e sem valor produtivo, não
necessitamos de " velhas relíquias do passado" pois a sua memória só existe
na directa proporção do real valor económico que lhe dermos.
"Maravilhoso" Estado português este que não valorizando o seu património
está a destruir o seu futuro e com ele todos nós como povo.
João Costa
CT1FBF
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ARLA/CLUSTER: Museu da Rádio transferido para edifício da RTP mas sem
previsão de reabertura
O espólio do Museu da Rádio (MdR), em Lisboa, foi transferido para as
instalações da RTP, também na capital, onde deverá integrar uma futura
"colecção visitável de rádio e televisão", informou hoje fonte daquele
museu.
Segundo a mesma fonte, a RTP - que gere o Museu da Rádio - quis retirar os
cinco mil objectos e peças que integram o acervo do museu até ao final do
ano, ou seja, até segunda-feira, do edifício situado na Rua do Quelhas, em
Lisboa.
O Museu da Rádio, que está encerrado ao público há mais de um ano, estava
localizado num edifício do século XIX onde funcionou a Emissora Nacional e
que a RTP acaba de vender. O espaço contava com cerca de 1500 metros
quadrados repartidos por quatro pisos.
A maioria do espólio está actualmente guardada em reservas nos pisos do
parque de estacionamento da RTP, embora os fonogramas e discos tenham sido
depositados no arquivo histórico sonoro da RDP. Os documentos no arquivo
documental da mesma empresa e alguns instrumentos estão no Museu da Música,
em Lisboa.
"O Museu da Rádio tal como o conhecíamos não vai voltar a existir", disse
uma responsável que trabalha no museu, uma vez que a intenção da RTP é criar
"uma colecção visitável" no espaço onde esteve patente a exposição sobre os
50 anos da rádio e televisão públicas.
De acordo com a responsável, foi criada uma comissão que acompanhará a
criação da "colecção visitável", da qual fazem parte cinco pessoas, entre
elas o director do Museu da Rádio, Pedro Brauman.
A colecção do Museu da Rádio inclui discos em baquelite, microfones,
máquinas de gravação, gira-discos, rádios, equipamento de emissão
radiofónica, instrumentos pertencentes à Orquestra Sinfónica Portuguesa e
alguns dos estúdios da antiga Emissora Nacional.
Até à criação da "colecção visitável" de rádio e televisão, os cinco
funcionários do Museu da Rádio ficarão encarregues da "tomar conta" do
espólio, depositado em reservas que, segundo aquela responsável, não estão
preparadas nem climatizadas para acolher objectos museológicos.
O Museu da Rádio, um projecto que remonta aos anos 1960, foi inaugurado em
1992 na Rua do Quelhas e é um testemunho da evolução da transmissão
radiofónica em Portugal.
Em 2006 a administração da RTP, que foi entretanto substituída, anunciou a
criação de um novo museu da rádio e televisão, que utilizaria as novas
tecnologias multimédia de modo a recriar os vários ambientes ao longo do
tempos.
Ao abrigo da actual Lei da Rádio, no âmbito do contrato de concessão de
serviço público, a RTP está encarregue de assegurar o funcionamento do Museu
da Rádio.
A Lusa tentou sem sucesso obter mais esclarecimentos por parte da RTP e do
director do Museu da Rádio.
Maioria do espólio encontra-se no parque de estacionamento, mal climatizado
28.12.2007 - 18h03 Lusa
Fonte: Jornal Publico, disponível para os vossos comentários em:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1315129
Os meus agradecimentos ao colega Vítor Barreira(CT1ILO) pelo alerta.
João Costa
CT1FBF
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