Re: ARLA/CLUSTER: Notas sobre a organização dos indicativos
ct3fq
ct3fq ct3team.com
Sábado, 28 de Abril de 2007 - 20:36:25 WEST
Caro Carlos Mourato,
Decidamente,e em alguns pontos , não concordo com a sua visão Administrativa
do País.
Para já, fica o prefixo CU livre. Para quê?
Depois porque dividir o País em 9 partes? Porque existem 9 números? Ao usar
todos os nº impede a utilização de indicativos especias para ocasiões
especiais.
Proponho que se divida em apenas 3, Norte, Centro e Sul (afinal o rectangulo
português não é assim tão grande!) CT1,CT4 e CT2 (assim alguns de vós nem
precisam de mudar de prefixo) para a classe "A" e concordo consigo sobre a
distinção de classes com o CR para a "B" e o CQ para a "C"
Como CT3 entenda que não posso concordar que o CT3 seja retirado da
Madeira e proponho o CQ3 para a classe "C" e o CR3 para a "B" . Não se
esqueça que a Madeira é um País DXCC, geográficamente colocado em África.
Não é justificação? Pois não, é apenas um desejo...
E deixo aos Açoreanos a opinião sobre os seus indicativos.
73
----- Original Message -----
From: "Carlos Mourato" <radiofarol gmail.com>
To: "Resumo Noticioso Electrónico ARLA" <Cluster radio-amador.net>
Sent: Saturday, April 28, 2007 6:53 PM
Subject: ARLA/CLUSTER: Notas sobre a organização dos indicativos
*
Notas sobre os projectos de alteração da metodologia de atribuição de
indicativos de estação de amador em Portugal
*
Desde à muito tempo que Portugal se encontra afastado da maioria dos países
de perfil desenvolvido, no que diz respeito aos métodos utilizados na
atribuição de indicativos de estação de amador. Ao longo dos anos,
assiste-se a uma inércia, por parte dos serviços responsaveis pelo assunto,
enquanto do lado dos amadores se assiste a uma resistencia, só justificada
pelo bairrismo tipico do portugues, e consequentemente a sua discordancia em
tudo o que é mudança. Isto acontece, porque na realidade todos nós
concordamos que se deve mudar, mas apenas para os "outros"...É que se nos
tocam à porta, voltem noutra altura que agora não dá! Perante tais factos, é
lógico, que ano após ano, vamos ficando cada vez mais enfraquecidos e sem
expressão, até chegar o dia em que a ANACOM simplesmente, toma uma atitude
drástica, que pode prejudicar a todos, por culpa de alguns, e impõe as suas
regras, independentemente da vontade dos amadores.
Nos documentos apresentados, que li com alguma atenção, encontrei vontade de
mudança, e acho que uma discussão honesta ponderada, e desintressada, sobre
este assunto é de promover. No entanto devo acrescentar e em minha opinião
pessoal, que notei algum protecionismo nomeadamente às estações de DX e das
regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Considerem que Madeira e os
Açores são regiões autonomas e não independentes, (vejam o exemplo das
Canárias em que os indicativos são iguais aos do continente espanhol,
diferindo apenas no numero) e como tal devem reger-se exactamente pelas leis
que regem os amadores do continente, e não devem estar abarangidas por
quaisquer clausulas especiais. O facto dos CU ou dos CT3 serem muito
cobiçados pelas estações de DX não lhes confere de modo algum um estatuto
especial, e como tal independentemente de estarem nas regiões autonomas ou
no continente só teem que cumprir as regras emanadas superiormente e
dicididas pela entidade nacional que superintende as radiocomunicações, de
preferencia depois de escutadas as associações representativas dos amadores
nacionais. Assim, e porque não considero os DXrs, mais importantes do que
os amadores técnicos, ou até mesmo os apenas conversadores, no panorama do
radioamadorismo nacional, entendo que a legislação, se tiver de alterar
indicativos, que o faça sem reservas e que não vá preveligiar um punhado de
amadores com alguma justificação inaceitável.
Não é aceitável por exemplo, a justificação de que um indicativo não deve
ser alterado, porque é muito conhecido a nivel dos DXrs mundiais, ou que não
se deve atribuir um determinado indicativo, porque alguem pode pensar que
está na Madeira ou nos Açores. Isso são apenas promenores, e as regras do
jogo devem ser generalistas, deixando os promenores pra depois.
Indo então ao que interessa, concordo plenamente com a divisão
administrativa, por números, como acontece na grande maioria dos países, o
que logo à partida facilita a identificação da zona onde o amador está a
transmitir. Actualmente os numeros dos indicativos pouco ou nada dizem.
Assim e na minha opinião, Portugal deveria ser dividido em 9 regiões,
incluindo Madeira e Açores, e a cada região distinta, seria atribuido um
numero.
Quanto às classes de operador, tambem aqui concordo na generalidade, e a
identificação das classes seria feita pela segunda letra do prefixo. Como
tal, e de acordo com as ideias expostas pelos colegas seriam reservadas as
letras T, R e Q para identificar as classes. Não concordo de modo algum,
com algumas ideias vindas à discussão, sobre acabar com a diferenciação de
classes, porque o radioamadorismo não é a banda do cidadão, e como tal
existem amadores de classes distintas, sendo assim em todo o mundo. Quem
quiser ter os previlégios de um amador de classe "A", nada o impede de
evoluir e se propor a exame para alcançar esses previlégios. Passagens
administrativas devem ser pura e simplesmente banidas.
*Prefixos e classes de operador*
Seriam os seguintes os prefixos atribuidos por classes de operador:
CT amadores da classe "A"
CR amadores da classe "B"
CQ amadores da classe "C"
Existe um critério para ter escolhido o CQ para amadores da classe "C", que
se prende com o facto de só poderem operar em VHF e UHF, onde pouco se usa
fazer uma chamada geral (CQ), e desta forma haver poucas possibilidades de
uma estação estrangeira poder confundir o indicativo com uma chamada geral.
Os prefixos devem ser seguidos de um numero, que seriam atribuido em função
da região onde se encontra a morada principal da estação, e começará em "1".
e terminará em 9.
O numero "0" é tribuido em casos expecificos, e nunca a um amador
individual.
As estações repetidoras de fonia, estão operacionais, e devem continuar com
o indicativo que lhes foi atribuido neste caso CQ0XXX.
Estações de associações propunha tambem manter como estão, sendo que seriam
CS1...9, tambem aqui, com a numeração de acordo com a região.
Estações especiais, seriam reconhecidas pelo prefixo CU seguido de um numero
a que corresponderia tambem a região,
Estações de radiobalizas devidiam-se em 2 grupos, sendo umas sob a
responsabilidade nacional e objecto de legislação nacional, e as outras, no
ambito da IARU, e sob a cordenação desta entidade.
As primeiras, seriam da responsabilidade de associações,e seria atribuido o
prefixo de CS0, seguido do sufixo da associação e ainda /B no final. Por
exemplo CS0RLA/B.
As outras, seriam da responsabilidade de um grupo de amadores, ou grupo de
associações, (aqui entra uma entidade nova até ao momento, que é um grupo
de associações, como por exemplo uma federação) montadas de acordo com as
regras sugeridas pela IARU, e sob orientação desta entidade.
A estações radiobalizas deste segundo grupo, seria atribuido o indicativo
de CT0X, CT0XX, ou ainda CT0XXX. O sufixo destes BEACONS seria dado de
acordo com a região onde estão instalados, e neste caso não seria o numero
mas sim o sufixo que os identificaria. Assim, por exemplo, na Madeira seria
CT0M, ou CT0MD, ou ainda CT0MDR. Nos Açores seria, CT0AZ no Minho CT0MI,
etc...
Indicativos como CT0SIX, ou CT0TWO, seriam exclusivo desta classe de
BEACONS.
Beacons como os da rede mundial da IARU, seriam atenciosamente analizados
antes de lhes ser atribuido um indicativo.
*Regiões Administrativas*
A divisão administrativa, para efeitos de atribuição de indicativos, deveria
ser feita de modo a facilitar a identificação das estações, e deviam ser
exactamente 9.
Assim teriamos a seguinte divisão:
**
Minho,
Trás-os-Montes e Alto Douro, incluindo zona do grande Porto
Beiras
Extremadura
Lisboa e Vale do Tejo, incluindo Ribatejo
Alentejo
Algarve
Madeira
Açores
A cada uma destas regiões seria atribuido um numero, e seria esse numero que
constaria a seguir ao prefixo da estação. Se por exemplo, e isto é apenas um
exemplo, seguissemos os critérios dos EAs, teriamos a sguinte divisão:
*Numeração por Região Administrativa*
CT/CR/CQ 1 para Minho
CT/CR/CQ 2 para Trás-os-Montes/Alto Douro/Porto
CT/CR/CQ 3 para Beiras
CT/CR/CQ 4 para Extremadura
CT/CR/CQ 5 para Lisboa e vale do Tejo incluindo Ribatejo
CT/CR/CQ 6 para Alentejo
CT/CR/CQ 7 para Algarve
CT/CR/CQ 8 para Madeira (vejam como ficam iguais aos "Canários" rsrsrs!)
CT/CR/CQ 9 para os Açores
Na minha opinião, esta seria a forma mais correcta de organizar os
indicativos das estações de amador em Portugal, de uma forma isenta, e sem
preveligiar nem prejudicar ninguem, dando ao formato, um aspecto
internacional e que permitiria, uma identificação mais pormenorizada da
estação correspondente, no que toca ao tipo de estação, à sua localização, e
à classe do seu operador.
Claro que todos sabemos que muita gente oferece forte resistencia à mudança
de indicativo , e isso é normal, pois tambem eu gosto muito do "meu" CT4RK
que já tenho à 32 anos, mas que abdico dele se for para melhorar o sistema.
O critério de atribuição do sufixo seria, e como já foi dito por outro
colega, pela antiguidade, começando para cada numero (região) em AA e
terminando em ZZZ . Neste caso, os indicativos de 3 letras seriam muito
menos, visto que os indicativos com 2 letras, AA a ZZ, poderiam coexistir
mudando apenas o numero regional, como por exemplo CT4RK e CT7RK. Só não
poderiam existir era prefixos diferentes, com o mesmo numero e sufixo, isto,
porque por exemplo a atribuição de um indicativo como CQ3AA, implicaria de
imediato a reserva de CR3AA e CT3AA, ao colega, para no caso de subir de
categoria , lhe ser automaticamente atribuido o novo prefixo. Assim sendo,
existiriam muitissimos mais indicativos disponiveis para atribuir, e
lembrem-se que as 3 letras daqui a uns tempos esgotam-se, já vai no
JQ...Outra hipotese seria a de manter o mesmo indicativo e alterar apenas o
numero, opção esta que me parece um pouco como "deitar o lixo para trás da
porta"
É lógico, que uma alteração tão profunda a nivel de indicativos vai "agitar
as aguas" a nivel mundial, mas temos mesmo que contar com isso, e quanto
mais tarde pior fica, Hoje com a internet é muito mais facil a divulgação
mundial de tal mudança, e muito rápidamente por todo o planeta a noticia
estaria espalhada. Está nas nossas mãos a mudança radical, criteriosa, e
com sentido de futuro, ou então encostamo-nos à sombra, e esperemos que a
vontade de fazer algo inovador passe, e continua tudo no mesmo marasmo de
sempre, com tudo "atrabalhacado", sem jeito nenhum, feito à portuguesa em
cima do joelho, provisório/definitivo, etc!!!..Está nas nossas mãos
escolher!!!!
Espero ter contribuido para mais umas ideias inovadoras, e mais uns pontos
de discução salutar e troca de ideias sobre este dificil problema que nos
afecta a todos e que piora com o passar do tempo.
Quero deixar claro e para terminar, que o que acabei de escrever é a minha
opinião individual, de minha autoria, sem qualquer pretensionismos, e em
nada se pode identificar o que aqui escrevi, com alguma opinião formada
pelos associados da ARLA,
No entanto, se os associados da ARLA, comungarem das ideias aqui
apresentadas, e depois de legalmente aceite pelos sócios, estas ideias podem
no futuro fazer parte da opinião da Associação de Radioamadores do Litoral
Alentejano.
com os meus melhores 73
Carlos Mourato
CT4RK
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BPL/PLC ......No thanks!!!
Best 73 from:
regards from:
CT4RK
Carlos Mourato
Sines - Portugal
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